sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ode ao gato

Saudosa imensamente do convívio ao qual estava acostumada desde pequena, publico aqui a foto deste simpático gatinho que me recebeu no Calton Hill, em Edimburgo, na semana passada. Ele veio ao meu encontro assim que estiquei o braço, e pude ver na sua coleira uma medalinha com o nome do parque. Amei.

Imaginem como seria colocar coleiras em todos os gatinhos do Parque da Redenção, em Porto Alegre. As pet shops ficariam contentes com tantas encomendas.

E para o meu querido, que está em casa sentindo falta das minhas corridas feito criança pela casa com um camundongo pendurado em um barbante, publico a foto abaixo. O mais preguiçoso, carinhoso e gordo. Amo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Tem um castelo no meio da rua...

Foi mais ou menos assim que eu me senti quando desci do ônibus em Edimburgo há dois dias. Aquela montanha de rocha que sustenta o Edimburgh Castle no coração da cidade parece ter brotado do chão no meio das avenidas simpáticas e históricas da capital da Escócia. Nada parece ter sido projetado há pouco menos de 100 anos.

Edimburgo é pequena. Passamos dois dias conhecendo a cidade com a sola dos sapatos. Talvez tenha sido uma habilidade adquirida nestes quase seis meses de Irlanda, onde fazemos TUDO a pé dentro do centro. Dois dias foram o suficiente para conhecer de perto as principais atrações, e de quebra demos sorte de presenciar uma cidade movimentada pelo Fringe Festival, teatro e artistas de rua para todos os lados. E onde tem turistas, tem gente tentando abocanhá-los por todos os lados. Não foi difícil encontrar homens trajando o famoso kilt, a saia xadrez escocesa, ou tocando músicas locais com a gaita de foles.
A geografia também encanta. Cheia de altos e baixos, o que mais se pode obter são lindas fotos das vistas de cima da cidade, como do alto do Castelo ou de cima do parque Calton Hill. As principais avenidas são a Princess Street, localizada na parte chamada de New Town, e a Royal Mile, na Old Town.

Não é caro viajar para a Escócia. Talvez tenhamos pego preços um pouco fora do comum por causa do festival, como nos hotels e restaurantes. Foram cerca de €20 de passagem e 100€ para acomodação de duas noites, comida e transporte (€6 ida e volta de ônibus para o aeroporto).
Entre as principais atrações que visitamos, em ordem:
Princess Street
National Gallery (não entramos. Mas parece que é preciso ligar e marcar antes)
Edimburg Castle - €13. Parada obrigatória, é muito lindo.
Royal Mile
West Princess Street Gardens
Scott Monument
Calton Hill - a melhor vista da cidade.
Palace of Holyroodhouse - Palácio da Rainha Elizabeth na Escócia. Não entramos, custava €11.
Museun of Scotland (de graça, vale a pena entrar, é onde está exposta a ovelha mais famosa do mundo, a Dolly)
Greyfriars Kirk e a estátua do cão Bobby (ele virou celebridade depois de velar o túmulo do dono fielmente entre 1858 e 1872.

Depois disso tudo, passe mais dois dias com os pés pra cima... ou de molho...

Se tiver tempo, caminhe pelas ruas da cidade porque a arquitetura e clima rústico te fazem entender melhor como é a cultura de quem mora ali.
E se sobrar dinheiro, vale experimentar os tradicionais biscoitos de manteiga (é impossível não ficar com vontade de comer, tem para vender em todas as lojas de suvenirs) e comprar um famoso uísque escocês.









O 4º lugar

No Metro e no Herald dessa semana uma notícia pode ser a explicação para um dos motivos de tantos imigrantes estarem aglomerados em Dublin. Perdendo apenas para Zurique, Genova e Nova York, Dublin está na lista das cidades que tem os trabalhadores mais bem pagos do mundo.

Segundo a matéria, 9 minutos é o suficiente para um irlandês comprar um quilo de pão ou, em dez horas, um iPod. No texto eles comparam esse poder compra com a de um trabalhador em Manila, nas Filipinas, que precisa de 9 horas durante 20 dias para comprar o mesmo aparelho.Não fica claro o salário levado em conta nessa constatação, mas o mínimo que um trabalhador adulto ganha por aqui é €8,65 por hora, cerca de R$24.

Mas outra pesquisa mostra que nem tudo são flores. Dublin é a décima cidade no quesito custo de vida, onde eles destacam principalmente a alimentação. Cerca de €336 por família ao mês. Outro ponto que eu destacaria é o custo da moradia. Pagar aluguél ou comprar uma propriedade não é uma tarefa fácil. Um apartamento pequeno pode custar entre 1.000 e 1.500 euros por mês.

Cheguei aqui no meio da crise, da recessão, da "queda do Tigre Celta" e posso afirmar que ainda é possível perceber os estragos. Talvez mais psicológicos do que materiais eu diria. Muitos empregadores usam dessa desculpa por aqui para pagar menores salários, diminuir horas e "ameaçar" os empregos dos funcionários.

Por isso, apesar dos bons salários, percebo muitos amigos que ou renovam porque não conseguiram alcançar todos os objetivos (juntar grana, viajar) ou voltam no tempo certo (ou até antes) porque fazer dinheiro por aqui já não é mais um negócio tão promissor.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Nem Freud explica

Dizem que a frase "This is one race of people for whom psychoanalysis is of no use whatsoever." foi foi escrita por Freud quando se referia ao povo Irlandês. Se a afirmativa é realmente dele ou não eu não sei, só sei que observando-os de perto nesses 5 meses começo a concordar que nem a psicanálise pode mesmo entender certas coisas por aqui.
Falo isso principalmente pelo modo de se vestir das Irishs. Eu não entendo absolutamente nada de moda, mas o estilo das moças daqui daria um ótimo trabalho de conclusão de curso.



















Vai entender né?