Foi mais ou menos assim que eu me senti quando desci do ônibus em Edimburgo há dois dias. Aquela montanha de rocha que sustenta o Edimburgh Castle no coração da cidade parece ter brotado do chão no meio das avenidas simpáticas e históricas da capital da Escócia. Nada parece ter sido projetado há pouco menos de 100 anos.
Edimburgo é pequena. Passamos dois dias conhecendo a cidade com a sola dos sapatos. Talvez tenha sido uma habilidade adquirida nestes quase seis meses de Irlanda, onde fazemos TUDO a pé dentro do centro. Dois dias foram o suficiente para conhecer de perto as principais atrações, e de quebra demos sorte de presenciar uma cidade movimentada pelo Fringe Festival, teatro e artistas de rua para todos os lados. E onde tem turistas, tem gente tentando abocanhá-los por todos os lados. Não foi difícil encontrar homens trajando o famoso kilt, a saia xadrez escocesa, ou tocando músicas locais com a gaita de foles.
A geografia também encanta. Cheia de altos e baixos, o que mais se pode obter são lindas fotos das vistas de cima da cidade, como do alto do Castelo ou de cima do parque Calton Hill. As principais avenidas são a Princess Street, localizada na parte chamada de New Town, e a Royal Mile, na Old Town.
Não é caro viajar para a Escócia. Talvez tenhamos pego preços um pouco fora do comum por causa do festival, como nos hotels e restaurantes. Foram cerca de €20 de passagem e 100€ para acomodação de duas noites, comida e transporte (€6 ida e volta de ônibus para o aeroporto).
Entre as principais atrações que visitamos, em ordem:
Princess Street
National Gallery (não entramos. Mas parece que é preciso ligar e marcar antes)
Edimburg Castle - €13. Parada obrigatória, é muito lindo.
Royal Mile
West Princess Street Gardens
Scott Monument
Calton Hill - a melhor vista da cidade.
Palace of Holyroodhouse - Palácio da Rainha Elizabeth na Escócia. Não entramos, custava €11.
Museun of Scotland (de graça, vale a pena entrar, é onde está exposta a ovelha mais famosa do mundo, a Dolly)
Greyfriars Kirk e a estátua do cão Bobby (ele virou celebridade depois de velar o túmulo do dono fielmente entre 1858 e 1872.
Depois disso tudo, passe mais dois dias com os pés pra cima... ou de molho...
Se tiver tempo, caminhe pelas ruas da cidade porque a arquitetura e clima rústico te fazem entender melhor como é a cultura de quem mora ali.
E se sobrar dinheiro, vale experimentar os tradicionais biscoitos de manteiga (é impossível não ficar com vontade de comer, tem para vender em todas as lojas de suvenirs) e comprar um famoso uísque escocês.




